Integradores precisam de estratégias de competitividade

Os provedores de soluções devem ter uma visão clara da arquitetura a ser implementada, se adequar ao ambiente existente e preferências de cada cliente.

Entrevista com Paulo Henrique Pichini, CEO & President da Go2neXt Digital Innovation

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Oferecer serviços que possam ser contratadas no formato de pagamento por uso e consumo está no topo da lista das estratégias mais adotadas pelos integradores para serem mais competitivos, permitindo que o cliente invista de forma gradual, conforme o aumento da demanda. “Não se pode esquecer que neste modelo, quem faz o investimento inicial é o provedor da solução”, destaca Alessandro Aguiar, gerente de Integradores de sistemas da Aruba.
Investir em profissionais especialistas em arquiteturas diversas, que entendem a necessidade do projeto e só posteriormente defina marcas e fabricantes também é importante para fidelizar o cliente. Na opinião de Paulo Henrique Pichini, CEO da Go2neXt Digital Innovation, bases de dados únicas e ferramentas de colaboração também aumentam a eficiência dos serviços.

Os integradores devem ter uma visão clara da arquitetura a ser implementada, se adequar ao ambiente existente e preferências de cada cliente. “Não importa se a empresa opte por adotar a Computação em Nuvem ou por manter tudo dentro da própria companhia – on premisse”, aponta Odilon Almeida, executivo responsável pelo Segmento Financeiro dentro da InterSystems.
Um recurso interno importante é contar com soluções que garantem a proteção das aplicações mais críticas na Web, e com sistemas Next Generation AntiVirus – NGav, uma evolução dos antivírus focado na segurança dos end points.
Outro acelerador de negócios é trabalhar no modelo de Managed Security Service Provider – MSSP, com infraestrutura na Nuvem. “A oferta de Segurança como serviço contribui para a elevação da maturidade digital sem que o cliente tenha de imobilizar capital nisso”, destaca Arley Brogiato, diretor da SonicWall.
Um fator-chave de sucesso dos pequenos negócios é o tempo de resposta e proatividade junto aos clientes finais, além do uso de tecnologias que permitam uma operação financeiramente saudável, bom fluxo de caixa com rápido Retorno de Investimento – ROI, e estoque mínimo, priorizando o chamado time to market.
A agilidade na execução de projetos de infraestrutura crítica e o gerenciamento transparente da expectativa do cliente são diferenciais importantes. “Para ter uma participação ativa na Transformação Digital das empresas, os parceiros devem ter um estreito relacionamento com os fornecedores e se antecipar às necessidades dos clientes finais com uma visão consultiva”, aponta Anderson Quirino, diretor de Vendas da Vertiv.
Uma grande vantagem da pequena empresa é a rapidez com que adapta sua solução ao modelo de negócio do cliente, por ser mais ágil na tomada de decisão e contar com uma liderança mais enxuta. É possível atender às demandas não endereçadas por grandes integradores que têm estruturas mais complexas de gestão e pouca flexibilidade para customizações.

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